Caro amigo,
A resenha de hoje é do livro "Radiante", da autora americana Alyson Noël. O livro é o primeiro da série Riley Bloom e, pelo que eu entendi, é um spin-off da série Os Imortais.
Sendo assim, essa resenha pode conter spoilers de Os Imortais. Eu não li essa série, então não sei dizer ao certo.Confira a resenha:
Dados do livro
Páginas: 174
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Skoob: Radiante
Sinopse:
Algum tempo após o acidente de carro que a matou, Riley Bloom deixou sua irmã, Ever, no mundo que conhecemos e atravessou a ponte da vida após a morte até um lugar chamado Aqui, onde o tempo é sempre Agora. Riley reencontrou os pais, também vítimas do desastre, e Buttercup, o cão da família. Todos estavam se adaptando a uma morte boa e tranquila, até que ela foi chamada perante o Conselho e um segredo lhe foi revelado: a pós-vida não significa simplesmente uma eternidade de lazer. Riley tem tarefas a realizar. Ela é designada como Apanhadora de Almas, e Bodhi, um garoto diferente, que ela não consegue decifrar muito bem, é seu guia.
Riley, Bodhi e Buttercup voltam à Terra para sua primeira tarefa: fazer o Menino Radiante, que há anos assombra um castelo na Inglaterra, atravessar a ponte. Muitos Apanhadores de Almas já tentaram convencê-lo e não obtiveram sucesso. Mas isso foi antes que o menino conhecesse Riley...
Resenha:
"A maioria das pessoas acha que a morte é o fim.
O fim da vida – dos bons tempos -, o fim de... bem, praticamente tudo.
Mas essas pessoas estão enganadas.
Completamente enganadas.
Eu sei muito bem. Faz quase um ano que morri."

O livro é narrado Riley Bloom e ela está morta. Mas a morte, nesse caso, não é como a gente imagina. Pra Riley, não mudou nada. Ela só foi saber que estava morta quando viu que podia atravessar as paredes e percebeu que algo estava errado.
Ela conta estar no carro com a família - mãe, pai, Ever (a irmã mais velha) e Buttercup (o cachorro) - e de repente se encontrava num lugar totalmente diferente. Um campo cintilante, tipo, um paraíso. Seus pais iam para um lado e sua irmã ia para outro e ela ficou parada tentando escolher quem ela seguia até que perdeu todos de vista e ficou presa entre dois mundos. Esse lugar se chama "Aqui" e a hora é sempre "Agora'.
~sim, confuso, também acho.~
Tipo, é tudo praticamente igual ao que era antes na vida dela. Sua cidade, sua casa, seus pais, seu cachorro. As coisas que mudaram são só que, a vizinhança está vazia, porque a maioria está viva e todos conseguiam materializar tudo que quisessem.
Nessa "pós vida" que ela tava, tinha escola, locais onde não deveria ir, regras de convivência, etc. Tinha outras coisas loucas também como brilhar, ler pensamentos, ah... esse livro é uma loucura !!!
Fiquei completamente perdido, tentando acostumar com as loucuras que iam acontecendo. Era coisa demais pra minha cabeça assimilar e eu comecei a não gostar do livro.
Depois de um bom tempo, eu consegui acostumar e fui...

Na companhia de Buttercup e Bodhi, seu guia-nerd-skatista-estranho, ela descobre que não será tão fácil assim. Sua primeira missão é fazer um garoto atravessar a ponte que separa os dois mundos, que está lá há anos e nunca, ninguém conseguiu convencê-lo a atravessar. Esse é o Garoto Radiante. Porque ele é Radiante. Daí o nome do livro ~avá.
A história desse livro é muito interessante, muito inteligente e muito legal. A escrita da autora é muito boa. Porém, foi tudo de uma forma muito complicada pra mim. Eu custei a compreender muitas coisas e acontecia muito rápido. Acho que, pelo livro ser curto, foi muita informação de uma vez e eu sou muito lerdo.
Riley é super engraçada. Tipo, patricinha, rebelde, louca, despojada. E isso foi o que me fez ler o livro até o final. Diverti muito com os pensamentos dela, com as mancadas que ela dava e o jeito de falar que me cativou.
Só tem um porém. Ela é narrada como muito criança, no início e entende muito bem os acontecimentos e toma ações muito maduras, usa palavras complexas e consegue dominar seus sentimentos. Achei isso uma falha porque não é o que costumo ler em livros com crianças. E tem mais:
"Olhei para Bodhi, pensando em como era engraçado o fato de ele ser como qualquer outro garoto normal de catorze anos, que usa expressões como 'mais melhor', e na outra ser todo sério e burocrático, usando palavras como 'arbítrio'." (pág 78) ~ok. Uma criança falar assim... sei lá... não convenceu isso.

Nota final: Apesar de ter adorado a história, a Riley e o Bodhi, o livro não me conquistou tanto. É legalzinho. Mas tem muitos poréns. Eu vou continuar lendo a série, mas sabendo que devo esperar loucuras que não encaixam na minha cabeça. 3!
Outros livros já lançados da série (essas capas são perfeitas!) :
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É isso! Espero que tenha gostado da resenha.
Mas e você? Já leu? Tem vontade? Me conta.
Abraço.
Markus A.